segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

A Origem da Civilização Grega I: Neolítico e Calcolítico

 

Classical Greek culture (article) | Khan Academy 

A Civilização Grega, o berço da Civilização Ocidental, é definida como o conjunto de culturas materiais humanas, habitantes originais do Hellas, um conjunto de penínsulas e ilhas europeias, projetadas da Península dos Balcãs, banhadas pelo Mediterrâneo Oriental e seus tributários, o Egeu e o Adriático, em proximidade geográfica extensa com a Ásia Ocidental e Crescente Fértil, uma posição de extensa contribuição para o florescimento dos pilares, que embasariam toda Civilização Avançada no Ocidente.

Como representante da periferia do Mediterrâneo Oriental, o grande centro de Avanço Civilizatório Humano, durante a maior parte da História, em especial na Antiguidade, os habitantes do Hellas beberam de extensiva influência cultural das Civilizações Orientais, encabeçadas pela Mesopotâmia e pelo Egito. Sua origem, contudo, não fora produto direto da colonização das populações do crescente fértil - desconsiderando as populações pré históricas - mas uma mescla dos Agricultores Nativos do Egeu e Anatolia Ocidental, Invasores do Cáucaso e Pastores da Estepe Ocidental, caracterizando uma sociedade Indo Europeia Mediterrânea, com heranças tanto do aspecto kybeliano, Neolítico e Mediterrâneo, que os conecta, intimamente, aos povos do Crescente Fértil, como também dos Estepicos Indo Europeus, de aspecto Solar e Nórdico. 

Para a compreensão ampla do surgimento da Civilização Grega Clássica, comumente chamada de "Grécia Antiga", precisamos retornar para a pré história, utilizando-nos da arqueologia e arqueogenética, em vistas de explorar o passado perdido, desconhecido pela escrita, certamente grande inspirador dos mitos religiosos, em especial dos Semi-Deuses e heróis, tão conhecidos e apreciados, transportados à nós pelos registros deixados dos Gregos Clássicos.

A Revolução Neolítica: 

  Durante o Epi-Paleolítico, há cerca de 15-13 mil anos atrás, as temperaturas do planeta começam a se modificar, iniciando-se, então, o aquecimento global - tratando do componente natural de reaquecimento do planeta - e passando para o fim da Ultima Grande Glacial, ou LGM. Na região do Levante, desenvolvem-se os primeiros assentamentos humanos, acompanhados das primeiras práticas proto-agricolas, em uma civilização conhecida como Natufianos. Aproveitando-se as alterações climáticas, que, agora, já possibilitavam não somente uma locomoção maior - em vista que as grandes cadeias montanhosas, comumente congeladas, bloqueavam a movimentação dos grupos, o que criou um processo de extensiva deriva gênica - como também uma reinstituição gradual de vegetação, com melhores condições pluviais e fertilidade no solo, o que, certamente, veio a ser um grande trunfo para a descoberta da agricultura, ainda que em estágios iniciais. 

Image

Aurignacian tardio do Levante, o Ancestral Basal Eurasiático, de cerca de 40-30 mil anos atrás

Ancestral Proto-Mediterrâneo Natufiano, há cerca de 12-13 mil anos atrás

 

Hotu, Zagros Ocidentais, população Iraniana Neolítica Ocidental, já com influencias Natufianas

 

Considera-se que, no Epi-Paleolítico, as condições climáticas mais amenas, ainda que na LGM, foram fundamentais para a sedentarização, ou parcialização do nomadismo, nas populações humanas nativas do Levante, os Natufianos, chamados de Proto-Mediterrâneos ou os Ancestrais dos Povos do Mediterrâneo. Sua origem étnica remonta à grupos Epi-Gravettianos da Anatolia - já modificados pelo Ancestral Basal Eurasiatico do Oriente Médio - mistos aos povos do Norte da Africa Mesoliticos - mistos de Ancestrais Norte Africanos Paleoliticos e Basal Eurasiaticos do Oriente Médio - certamente adjuntos à maiores contribuições de Basais Eurasiaticos nativos do Levante e algumas incursões de populações Iranianas Mesoliticas, que introduziram os primeiros genótipos para pigmentações mais claras, pelo que sugerem os estudos mais recentes. É justamente neste período, há cerca de 12-13 mil anos, que emergem os Natufianos como a primeira civilização sedentária humana, com seu fenótipo Aurignacoide, remontando aos Ancestrais Basal Eurasiaticos do Oriente Médio, os Aurignacian ou os Primeiros Humanos à habitar a Eurasia, modificados, e mais gracilizados - isto é, reduzidos - com a presença de uma pigmentação Oliva(tipo III), olhos e cabelos escuros, estatura mediana, estrutura ectomorfa, dolicocéfala, leptoprosoica, lepto-mesorina, muito próxima ao fenótipo mediterrâneo encontrado por todo o povo Oeste Eurasiático Moderno, possivelmente com traços mais arcaicos, uma mandibula mais robusta, zigomáticos mais proeminentes e tons mais escuros do tipo III - Oliva. 

Nota: Sobre a pigmentação, tem-se a ressalva de que apenas fragmentos do DNA sobrevivem ao tempo, o que pode levar à inferência de erros quanto ao fenótipo expressado, em especial quanto à pigmentação - já que temos acesso aos seus esqueletos - com a recomendação mais prudente da academia, não muito acatada pela mídia sensacionalista, de que muitos dos genótipos arcaicos para a redução da melanina podem ter se perdido, já que outros SNPs(Polimorfismos de Cadeia Única) poderiam alterar a produção do aminoácido pelos melanócitos. Certamente, os ancestrais Epi-Gravettianos e Basal Eurasiáticos mais Tardios, não possuiam a pigmentação Oliva, Rosada ou Pálida, tipicas dos Oeste Eurasiáticos Modernos, todavia é de muita incoerência imaginar que sua pigmentação fosse a mesma dos Subsaaharianos, como boa parte da mídia tenta instigar, em uma tentativa pueril de combater ao racismo - embora uma necessidade, não é feita da maneira correta - desconsiderando que a pigmentação subsaahariana moderna é uma evolução da pigmentação arcaica humana, nativa do Norte da África Paleolitica e Chifre da África, certamente uma pele negra mas provavelmente distinta da pigmentação moderna subsaahariana, que também passou por processos de pressão seletiva na região Equatorial Africana. Leva-se em conta que os habitantes da região da Eurasia Ocidental passaram por processos de pressão seletiva que condicionariam à alguma redução da pigmentação, e que, embora a pigmentação dérmica não possua polimorfismos conhecidos sobreviventes, derivantes destas populações, sabe-se que o olho claro fora produto de uma evolução já localizada nestes paleolíticos. Portanto, a ausência de polimorfismo sobrevivente expressado ou  então identificado em amostras tão antigas, não indica a sua ausência nas populações daquele período, já que é incoerente presumir que apenas a pigmentação da iris sofreria algum tipo de modificação e que a pele remontaria à um fenótipo que se quer os Arcaicos Hominídeos possuíam. 

Com a gradual elevação das temperaturas globais, levando à redução dos massivos de gelo, que impediam a locomoção extensiva entre os grupos nômades, somando-se às inovações tecnológicas dos Proto-Agricultores Natufianos, tem-se o inicio de um processo de Expansão Natufiana, ocasionado, possivelmente, pelo crescimento populacional demasiados para as condições tecnológicas apresentadas por estes grupos Proto-Civilizacionais, que, certamente, suportariam contingentes menores de população, ainda que extensos, se comparados aos Caçadores e Coletores contemporâneos a eles. A Expansão Natufiana, há cerca de 12 mil anos atrás, marca o inicio da "Raça Mediterrânea" - embora conceituar como um grupo puro ou homogêneo seja errôneo - e servirá como base para as populações que desenvolverão ao longo do Crescente Fértil. 

Concomitante à expansão Natufiana, tem-se o desenvolvimento das ferramentas de Pedra Polida, que vem a substituir as mais antigas ferramentas disponíveis na História Humana, as de Pedra Lascada, o que, certamente, facilitou no desenvolvimento e expansão das primeiras práticas agrícolas, que, em um período inicial, constituíam-se do cultivo de angiospermas de tronco lenhoso, produtoras de frutas nativas do mediterrâneo oriental.

Seus cruzamentos com os Caçadores e Coletores da Anatolia, Caçadores e Coletores Iranianos Paleolíticos/Mesolíticos - em especial nas regiões mais Ocidentais dos Zagros - e Mesolíticos Norte Africanos, darão origem aos principais povos do Neolítico, que transformarão, permanentemente, as práticas Proto Agrícolas rudimentares na Agricultura extensiva, mediada pela produção dos grãos, que marcara o Inicio do Neolítico, com extensiva sedentarização, domesticação dos grãos e animais, inicio da propriedade privada, sofisticação das atividades laborais humanas, tais como a produção de Cerâmica, surgimento dos primeiros povoados, aldeias e cidades, desenvolvimento da escrita, entre outros elementos cruciais para o nascimento das Civilizações Humanas. 

Há cerca de 10 mil anos atrás, no Ínicio do Neolítico, as populações dos Montes Zagros Ocidentais e do Sudoeste da Anatolia desenvolvem as primeiras Práticas Extensivas da Agricultura com Grãos e Sedentarização subsequente, além dos primeiros registros da domesticação de Bovinos, Suínos e Galináceos. As inovações rapidamente se espalham pelas populações da região, resultando no surgimento das primeiras aldeias por todo o Crescente Fértil. No Sudoeste da Anatolia, a Cultura Aceramica local se desenvolve como produto desta expansão inicial, mesclando os elementos Epi-Gravettianos Anatolicos, com Natufianos e Neolíticos Zagrosianos Ocidentais. Em fenótipo, o Caçador e Coletor Epigravettiano tipico da região, mais robusto, começara o processo de Paedomorfização, tanto por pressão seletiva como por adaptação à uma dieta mais rica em carboidratos moles, o que, gradualmente, reduziu a proeminência de suas mandíbulas e acentuou o acumulo de tecido mole na região da bochecha, a transição gradual que daria origem ao Proto-Alpinideo, mais comum na região montanhosa e interiorana da Anatolia, não tão presente na região Costeira, largamente influenciada pelos Natufianos Aurignacoides. 

Em pouco tempo, a população Aceramica expandiu-se para Noroeste, substituindo e mesclando-se com a população Epi Gravettiana Anatolica local e constituindo um Novo Grupo. Naquele período, há cerca de 9 mil anos atrás, observou-se o surgimento das primeiras peças de Cerâmica, o que denomina estes grupos mais tardios da Anatolia como Ceramicos, mediante ao registro arqueológico mais antigo subsequente à presença da cerâmica. Este grupo apresentou uma predominância dos Fenótipos Proto-Alpinideos e uma menor contribuição da Carga Genética Natufiana. 

Nota: Os grupos Anatolicos Mediterrâneos e Zagrosianos, ambos Aceramicos, realizaram algumas incursões populacionais para a região do Levante, substituindo os Natufianos, em menores proporções Genéticas, pelos grupos Pré Pottery Neolithic A/B/C(PPNA/PPNB/PPNC) antes mesmo de sua expansão para o Noroeste da Anatolia e Plato Iraniano. 

Tem-se valia na distinção entre ambos os grupos, do Noroeste Anatolico e do Sudoeste Anatolico, pois representam distinções genéticas, ainda que discretas se relativos aos seus vizinhos, fenotípicas e culturais, que foram refletidas nas populações subsequentes às suas expansões, responsáveis, principalmente, pela substituição da população Caçadora e Coletora da Europa Mesolítica, de quem possuíam um remoto parentesco. As duas rotas de migração, adotadas por estes distintos grupos, perpassaram a colonização da Grécia e substituição total das populações nativas locais - do período Mesolítico - que representou o Inicio da Civilização em toda a Europa. 

Comparing and modeling the spread of early farming across Europe | PAGES

Neolithic Farming Map 


A Povoação Neolítica da Grécia

Neolithic people reconstruction.by Irina Vasilenko on ArtStation |  Prehistoric age, Neolithic revolution, Ancient humans

O registro genético indica que um contato anterior há 7-8 mil anos atrás, entre os grupos Agrícolas da Anatolia Ocidental e os Caçadores e Coletores do Sudeste Europeu, já havia ocorrido nas populações Iron Gates - da atual Sérvia - sem modificações extensivas, contudo, o que evidência que migrações menores, sem grandes impactos, antecederam as movimentações populacionais experienciadas entre 7.000 BCE e 6.000 BCE. Em todo caso, a colonização massiva do Sudeste Europeu, pelos Agricultores da Anatolia Ocidental, é estimada há cerca de 7-8 mil anos atrás, tendo a Grécia como o primeiro marco da povoação destes grupos e uma completa - ou quase completa - substituição dos grupos anteriores, motivada não pela aniquilação destes, mas pela sua absorção completa em grupos muito maiores, já que o registro genético nos permite inferir algum grau de influência de suas genéticas nas populações Gregas Neolíticas. 

Os Grupos Colonizadores da Grécia, juntamente com os grupos do Noroeste Anatólico, projetaram a povoação de toda a península balcânica, a chamada Rota Danubiana do Neolítico, que, ao chegar nos Carpathios, teria absorvido pouco da influência genética dos Antigos Epi Gravettianos Europeus - que não possuíam a influência genética basal euro-asiática do oriente médio, até aquele momento - com uma singular manutenção de algumas linhagens paternas, indicando que homens caçadores e coletores nativos teriam sido assimilados, com certa predileção seletiva pelas fêmeas mediterrâneas - possivelmente pela manutenção de traços mais arcaicos, associados à uma maior produção de testosterona, robustez etc..desta mistura tem-se a base da Civilização Vinca e da Antiga Civilização do Danúbio, a primeira Civilização mais Sofisticada que se tem registros materiais, com elevada complexidade e extensiva densidade populacional. 

Os primeiros povoadores do Neolítico Grego, os Aceramicos da região do Sudoeste da Anatolia, iniciaram a povoação há cerca de 9 mil anos atrás (7.000 BCE), na região da Ilha de Creta, estabelecendo 25 assentamentos conhecidos, sendo o mais antigo registro de uma população agrícola em toda a Europa. Estes primeiros povoadores, adentraram por uma rota maritima, estabelecendo-se em pequenos agrupamentos - aldeias - e sobrevivendo através da prática da pesca e agricultura de grãos. Há cerca de 8500 anos atrás, os grupos Aceramicos haviam povoado, também, a região do Peloponeso, de onde partiram para povoar o restante da costa do mediterrâneo. Concomitante à esta expansão, os grupos mais tardios, do noroeste da Anatolia, cruzaram o Heliponto e adentraram ao sul dos Balcãs, também povoando a região interna do mar Egeu, mesclando-se aos grupos aceramicos e formando a base da população Neolítica Grega(6500 BCE). 

Target: Greece_NeaNikomedeia_EN.SG
Distance: 2.6629% / 0.02662880
81.2Northwest_Anatolian_Farmer
16.4Anatolian_Epi_Gravettian
2.4Southeastern_Anatolian_Farmer  
 
NeaNikomedia(6500-6000 BCE), com 500-700 assentamentos, é o primeiro sítio do tipo Ceramico na região do Norte da Grécia. Nota-se o componente extra-HG Epi-Gravettiano, o que, na ausência de referências de Caçadores e Coletores locais, tende a indicar o elemento dos Caçadores e Coletores locais, em vista que os Epi-Gravettianos Balcânicos e Anatólicos divergiam pelo elemento Basal Eurasiatico, no segundo, que marcou presença em toda a Anatolia e poderia ter influenciado os caçadores e coletores locais, ainda que não existam estudos que provem tal influência. Nota-se que os Iron Gates do restante dos Balcãs não possuiam quaisquer elementos Basal Eurasiáticos durante o período Mesolítico. 
 
 
Distance to:Greece_NeaNikomedeia_EN.SG
0.07744444Sardinian
0.07759031Sardinian_Sulcis-Iglesiente
0.07797443Sardinian_North
0.07890413Sardinian_Benetutti
0.10143001Sardinian_North_o
0.12068501French_Corsica_Corse_du_Sud
0.12135926Italian_Calabria_(Calabrian)_o
0.12425160French_Corsica
0.12486907Italian_Campania_Benevento_(Campanian)
0.12551390Greek_Kythira_sim
0.12661847Sicilian_East
0.12670151Sicilian_South_Agrigento
0.12674317Italian_Jew
0.12732258Greek_Ikaria_sim
0.12759128Italian_Campania_(Campanian)
0.12781279Italian_Lazio_(Lazian)
0.12801806Greek_Peloponnese_Laconia_Deep_Mani
0.12809826Sephardic_Jew_Belmonte:Belmonte_Jew
0.12825190Italian_Campania_Naples_(Campanian)
0.12854304Sicilian_West
0.12871046Greek_Central_Greece_Phocis
0.12905824Greek_Deep_Mani
0.12908696Italian_Calabria_(Calabrian)
0.12909640Italian_Calabria_Reggio_Calabria_(Calabrian)
0.12962033Greek_Peloponnese_Laconia

Comparando as primeiras povoações da Grécia Continental, de NeaNikomedia, com populações modernas. Percebe-se que a maior similaridade permanece com os Sardos, o povo que permanece com a maior contribuição das populações Neolíticas Mediterrâneas Anatólicas, ainda que em considerável distância (p > 0.05). Ainda que muito distante, deve-se notar que os Gregos Modernos apresentam-se entre as populações mais similares aos Gregos Neolíticos Originais, muito embora tal similaridade perpasse a distância absoluta destes primeiros agricultores com todas as populações hoje vivas. 

Muito embora a Grécia tenha sido a primeira região de povoação neolítica, em larga escala, de todo o continente europeu, sua geografia montanhosa, típica de solo rochoso,  sem muitos territórios cultiváveis, tornou difícil o crescimento populacional para as Aldeias Precursoras, obrigando as populações costeiras a procurar novas regiões de terra produtiva, evitando o desenvolvimento de civilizações mais sofisticadas, durante o período neolítico. 

Entre as primeiras povoações mediterrâneas, os principais meios de produção, a pesca e o cultivo de grãos, eram os principais recursos extraídos pelos primeiros povoadores. Com o desenvolvimento de novos assentamentos, há cerca de 7-6 mil anos atrás, a extração da obsidiana, uma rocha vulcânica comumente encontrada nas ilhas Cicladianas e em todo o Egeu, tornou-se o principal recurso de produção destes habitantes precursores, servindo como recurso vital para as primeiras operações comerciais, que estavam surgindo por todo o crescente fértil. As ferramentas - produzidas no neolítico - faziam uso de pedras polidas, sofisticadas, e a obsidana, dado ao seu caráter resistente e versátil, tornou-se um importante recurso para o desenvolvimento das primeiras comunidades do Neolítico Grego, atraindo novos colonizadores e permitindo o crescimento das aldeias e sua transformação em vilas. 

 Forensic Facial Reconstruction Reveals 9,000-Year-Old Face

 A Reconstrução de uma mulher Grega Neolítica, exibindo traços Proto-Alpinideos alterados pelo Proto-Mediterrâneo, casando elementos mais comuns nos Ceramicos ou Peri-Ceramicos do Noroeste da Anatolia com elementos fenotípicos presentes nos Pré-Cerâmicos ou Subgeométricos do Sudoeste da Anatolia - que mais tarde vieram a desenvolver a Cerâmica, uma vez que são o grupo de base, mais inicial. 

Pin on face reconstruction

 Outra reconstrução de uma Grega Neolítica. Nota-se que a pigmentação fora recurso estetético do artista, pela análise genética sabemos que os cabelos eram castanho escuros, apesar de alguns genes, para cabelos loiros, já existirem nesta população. Nota-se o fenótipo Proto-Alpinideo mais puro, já em transição para os traços Neoformes mais Paedomorficos dos Alpinideos Clássicos. Nota-se que apesar de uma maior correspondência entre o fenótipo Proto-Alpinideo, resultante da sedentarização de caçadores e coletores Epi-Gravettianos Anatolicos, nas populações do Noroeste e região Central da Anatolia, ambos os grupos, certamente, possuíam larga expressão de fenótipos Proto-Mediterrâneos.

 What Was the Neolithic Revolution, and How Did It Change Human Societies? |  Discover Magazine

 Arte representativa dos primeiros assentamentos permanentes humanos, com base no registro arqueológico. 

Entre os grupos do Peloponeso - ao sul da Grécia Continental - soma-se a contribuição expressiva dos grupos costais, originados no sudoeste da Anatolia e ocupantes das Ilhas Gregas, em especial Creta.

Target: Greece_Peloponnese_N
Distance: 2.5651% / 0.02565126
57.6Northwest_Anatolian_Farmer
31.0Southeastern_Anatolian_Farmer
11.4Anatolian_Epi_Gravettian


Distance to:Greece_Peloponnese_N
0.07460933Sardinian_Sulcis-Iglesiente
0.07961098Sardinian_North
0.07990934Sardinian_Benetutti
0.07994144Sardinian
0.09646786Sardinian_North_o
0.09850801Greek_Kythira_sim
0.09951383Italian_Calabria_(Calabrian)_o
0.09996566Greek_Ikaria_sim
0.10189023Italian_Jew
0.10191390Sicilian_South_Agrigento
0.10235592Greek_Peloponnese_Laconia_Deep_Mani
0.10270235Italian_Calabria_Reggio_Calabria_(Calabrian)
0.10285490Italian_Campania_(Campanian)
0.10331599Greek_Deep_Mani
0.10365459French_Corsica_Corse_du_Sud
0.10375409Italian_Campania_Naples_(Campanian)
0.10376153Greek_Dodecanese_Rhodes2
0.10385830Greek_North_Aegean_Fourni-Ikaria
0.10393012Italian_Calabria_(Calabrian)
0.10426446Greek_Dodecanese_Rhodes
0.10448976Sicilian_East
0.10454986Sicilian_West
0.10484446Greek_Peloponnese_Laconia
0.10489981Italian_Campania_Benevento_(Campanian)
0.10499542Greek_North_Aegean_Fourni-Ikaria-Samos

No Médio Neolítico Grego, há cerca de 7 mil anos atrás(5500 BCE), as culturas locais, embora pouco densas, começam a apresentar um aumento sucessivo da complexidade de cultura material, com sofisticação de artes e cerâmica, novos modelos de habitação - casas do tipo Megaron ou Tsangli - aparecimento das primeiras peças de bijuteria, avanço da hierarquização da sociedade - primeiros registros arqueológicos indicando a escravidão - etc..

Findings from Sesklo, Neolithic Period, c. 5300 BC

 

 

 Reconstrução de Homem Neolítico Grego, exibindo traços Paleo/Proto-Mediterrâneos, com discreta alteração por traços Proto-Alpinideos.

A Idade do Cobre:

No final do período neolítico, no crescente fertil, as populações nativas dos Agricultores Levantinos Neolíticos desenvolveram os primórdios da metalúrgica do cobre, uma inovação que rapidamente viria a se expandir, substiuindo, gradualmente, a utilização das pedras polidas. Entre os anos de 4500 BCE à 3200 BCE, a Grécia Continental e Insular experimentou a disseminação das inovações na metalúrgica, com sofisticação ainda mais ascentuada da cerâmica - com adornos artísticos extravagantes - desenvolvimento de joias, ferramentas com base no cobre, ampliação das densidades populacionais nas vilas, melhorias notorias nas técnicas de produção agricola etc..

Muito embora a domesticação do Cobre se relacione à população nativa da região do Levante, ainda no médio para o final do período neolítico, a disseminação da metalúrgica do Cobre fora associada à um fenômeno cultural, expandido da região do Caúcaso, o Horizonte Cultural Kura Araxes. Os Kura Araxes, ou Cultura Transcaucasiana Inicial, corresponderam à um Horizonte Cultural, originado na região do Caucaso, como uma fusão de elementos culturais Shulaveri-Shumu, uma cultura nativa do Caúcaso Neolítico, com elementos oriundos da cultura do Piemont Dolmen, na região ao sul da Rússia, uma região de contato entre os povos da Estepe e os Nativos do Caúcaso. Sua origem decorre da movimentação de povos siberianos ocidentais, os Caçadores e Coletores da Siberia Ocidental ou Macro-Botai, que invadiram a região do Sul da Estepe, ou Progress, há cerca de 6500 anos atrás, promovendo a expulsão dos povos da cultura do Sul da Estepe - Piemont Dolmen Progress Steppe - uma população CHG-Rich(Caçadores e Coletores do Caucaso) intermediaria aos EHG(Caçadores e Coletores da Europa Oriental).

Com a expulsão dos nativos do Piemont Neolítico ou Sul Estepes CHG-Rich, parte da população direcionou-se ao Norte da Estepe e Estepe de Floresta, para a região do Médio Don e Dnipro, concebendo, assim, a base dos povos Indo Europeus Clássicos, A Cultura Yamnaya e a Cultura de Cerâmica Cordada, intermediados por copulação feminina com os habitantes locais. Já outra parte da população, cruzou o Caúcaso, há cerca de 6000 anos atrás, miscigenando seus elementos culturais com a população nativa do Caúcaso Neolítico e concebendo o Horizonte Cultural Kura Araxes. Entre os que continuaram na estepe, mesclando-se aos Macro-Botai, surge a cultura Maykop, que intermediária a primeira disseminação de rotas comerciais, conectando Mesopotamia e a Estepe, a introdução da Cerâmica e de práticas agricolas no Sul e Leste da Estepe Pontico Caspia. Os povos de Piemont Dolmen já apresentavam as inovações dos dialetos Proto-Indo Europeus, e sua expansão para o Caucaso culminaria no advento do grupo Anatolico-Urartiano, o primeiro tronco a desmembrar do Macro-Grupo indo europeu, muito embora a diversidade cultural apresentada pelos Kura Araxes evidêncie a presença de mais de um grupo étnico e linguistico, com distinções, primordialmente, línguisticas, em vistas que a elite Sul Estepica contribuira com pouco para a genética dos Kura Araxes, cabendo aos Neoliticos Caucasianos - mistos entre CHG, Iranianos Neoliticos dos Zagros e Anatolicos Neoliticos - a maior porcentagem da ancestralidade, em especial aos Caçadores e Coletores do Caúcaso e Agricultores dos Zagros e Plato Iraniano. 

O Horizonte Kura Araxes representa o conjunto de grupos etnolinguisticos, expandidos a partir da Transcaucasia para o Levante e Anatolia, promovendo uma substancial modificação no perfil genético destas populações, há cerca de 5500 anos atrás. As populações locais, dos territórios que se expandiram ou influenciaram, passaram a migrar, massivamente, para regiões além de sua esfera de influência, entre os quais os Calcoliticos da Anatolia Oriental e dos Montes Zagros/Mesopotamia, tendo composto massivas migrações para a Anatolia Ocidental e Egeu.

Map of the Kura-Araxes homeland and diaspora landscape (by M. Rothman). |  Download Scientific Diagram

 Nota-se que as populações Neolíticas da Anatolia Oriental, à exemplo de Samsun, no sitio de Kumtepe, já possuiam signifcativa influência do Caúcaso Neolítico, isto é, expressivos elementos CHG e Iranianos Neolíticos, embora sem as contribuições estépicas presentes nos Kura Araxes. 

Target: Turkey_Kumtepe_N.SG
Distance: 4.0144% / 0.04014440
58.4Northwest_Anatolian_Farmer
18.6Greece_NeaNikomedeia_EN.SG
12.8Caucaso_Neolhitic.SG
8.2Georgia_Kotias.SG
2.0Greece_Peloponnese_N

Observa-se que apenas 20% da Genética de Kumtepe correspondia às influências adicionais similares às apresentadas pelo horizonte Kura Araxes.

 Reconstrução de um homem Kura Araxes tardio(3000-2500 BCE), já na idade do Bronze, evidênciando a prevalência do fenótipo Iranideo, uma mescla de elementos Proto-Iranoides e Proto Mediterranideos. 

Target: Greece_LN_2.SG
Distance: 3.7592% / 0.03759249
80.4Greece_NeaNikomedeia_EN.SG
11.8Anatolian_Epi_Gravettian
7.8Greece_Peloponnese_N

Os Gregos do Neolítico Tardio(5000-4000 BCE) não apresentavam nenhum elemento relacionado ao Caúcaso Neolítico, seja por Caçadores e Coletores do Caúcaso Mesolítico(CHG), Iranianos Neolíticos ou povos do Sul da Estepe Pontico Cáspia. Os principais haplogrupos presentes na população grega deste período eram o G2a e T, carregados pelos povoadores da Anatolia, e o I2a, nativo da população de Caçadores e Coletores locais. Haplogrupos como o J1, J2, Ev-13, R1b-V88 etc.. também poderiam ser visualizados na população neolítica da Grécia. Entre as linhagens mitocondriais, o H prevalecia como Haplogrupo predominante. 

Durante o Calcolítico, na fase final do período, a expansão dos Proto-Kura Araxes e a pressão ocasionada pelo Horizonte Kura Araxes, promoveu uma significativa mudança no perfil genético das populações do Oriente Próximo, deixando notórias marcas na população grega subsequente. Em virtude da carência de referências gregas do período calcolítico, analisaremos amostras de indivíduos do período Helladico e Cicladico, ou da idade do Bronze Inicial, bem como Minoicos Iniciais, fortemente impactados pelas migrações da idade do cobre tardia. 

Observemos, primeiro, a modificação promovida, em um período semelhante, pela expansão dos Kura Araxes no Sudeste da Anatolia:

 Target: Turkey_Arslantepe_LateC
  Distance: 3.4231% / 0.03423106
38.2Armenia_KuraAraxes_Berkaber
36.4Southwestern_Anatolian_Farmer
17.2Eastern_Anatolian_Farmer
8.2Zagros_Farmer

Certamente a presença do componente Zagrosiano, na região sudeste da Anatolia, já modificará o perfil genético dos habitantes locais desde o inicio do Neolítico, bem como um componente CHG que lhes proporcionava alguma similaridade aos habitantes da Transcaucasia Neolitica. Todavia, nota-se uma expansão significativa da influência Caucasiana Calcolítica, com substancial impacto das invasões precursoras, do Calcolítico Tardio, na formação genética da região, seja por intermedio da expansão Kura Araxes ou de grupos Transcaucasianos empurados pela pressão dos povos invasores do Sul da Estepe, entre 3900-3200 BCE. 

Observando as amostras da cultura Helladica Grega, no inicio da idade do bronze, percebe-se uma modificação expressiva na composição genética da população

Target: Greece_Manika_Helladic_EBA.SG
Distance: 2.0571% / 0.02057139
52.0Greece_NeaNikomedeia_EN.SG
29.8Northwest_Anatolian_Farmer
13.2Russia_Caucasus_KuraAraxes
4.0Armenia_EBA_KuraAraxes_Berkaber
1.0Eastern_Anatolian_Farmer










Observa-se a intromissão de 18.2% de uma contribuição genética Transcaucasiana Calcolítica ou de populações subjacentes, em detrimento de 52% de manutenção com o perfil genético grego apresentado desde o inicio do neolítico e 29.8% de Agricultores do Noroeste Anatolico, que possuiam um perfil genético similar e contínuado ao apresentado pelos Gregos Neolíticos - salvo na região do Peloponeso - e que certamente permaneceu com elavada influência em toda a Anatolia Ocidental, mesmo após a invasão dos perfis genéticos Caucasianos Calcolíticos, o que suporta a ideia de uma intromissão destes perfis, durante o Calcolítico Tardio, em toda a Grécia Calcolítica, em vistas que a população calcolítica da Anatolia Ocidental certamente serviu como mediadora da expansão Transcaucasiana, uma vez que os Kura Araxes não se estabeleceram na região - ao que se sabe, pelo registro arqueológico. Certamente pode-se conjecturar que as populações Calcolíticas Transcaucasianas, que foram conquistadas pelos Kura Araxes, foram os mediadores deste processo, em consequência da pressão exercida pelos novos conquistadores, que os empurrou para a Anatolia Central e Ocidental, modificando o perfil genético da região e promovendo, indiretamente, a expansão da metalurgica e dos perfis genéticos transcaucasianos, por todo o Egeu. Se não pela consequência inicial da repulsão das tribos, certamente através das conquistas expansivas dos Kura Araxes.

Distinguir se a expansão dos Kura Araxes fora o mediador direto ou indireto da expansão dos perfis transcaucasianos, ao menos no caso da Anatolia Calcolitica e do Egeu, pode parecer irrelevante, todavia mediante à ignorância da acadêmia ante as culturas predominantes no horizonte Kura Araxes e a associação dos povos Armeno-Urartianos e Indo Anatolicos com a sua expansão - povos que só vieram a povoar a região mais taridamente - acredita-se que os povos Calcoliticos Caucasianos foram os mediadores desta expansão, seja por meio de uma elite Kura Araxes ou pela pressão das conquistas iniciais destes. A temporalidade das modificações certamente nos auxilia na distinção correta do caso, sabendo que o estabelecimento das conquistas primárias dos Kura Araxes se passaram pelo Calcolitico Tardio(3900-3200 BCE), há um favorecimento da hipótese das migrações promovidas pela pressão expansionista dos Kura Araxes, o que explicaria, ainda, por qual motivo não se observou a introdução de elementos culturais Indo Europeus nestas regiões. Muito embora os Kura Araxes apresentassem pequenos residuais de influência de seus precurssores Sul Estépicos, seu perfil genético em muito pouco difere dos Transcaucasianos Calcoliticos, tendo a intromissão da elite conquistadora modificado mais as linhagens paternas, ainda que minoritariamente, e os elementos da linguistica, religião e cultura, do que promovido uma completa repovoação dos habitantes locais Transcaucasianos.

Observam-se, nos elementos culturais da Grécia Helladica, Cicladica e Minoica, uma continuidade aos ritos e costumes dos povos do Mediterrâneo, sem quaisquer evidências da introdução de uma cultura, genética ou línguistica Indo Europeia em vias de fato.

Target: Greece_Minoan_Lassithi
Distance: 1.4327% / 0.01432724
72.2Greece_Peloponnese_N
10.0Greece_NeaNikomedeia_EN.SG
9.4Eastern_Anatolian_Farmer
3.0Russia_Caucasus_KuraAraxes
2.8Georgia_Kotias.SG
1.8Armenia_KuraAraxes_Berkaber
0.8Northwest_Anatolian_Farmer










Observa-se, nos primórdios da Cultura Minoica, a introdução de Elementos Kura Araxes, ainda que com predominio massivo dos elementos anteriores à sua migração. O gradual aumento dos elementos Transcaucasianos Calcolíticos sugere, ainda, que o processo de estabelecimento da cultura Minoica fora tardio, evidenciando migrações, no inicio da idade do bronze, que coincidem com a expansão dos Kura Araxes, em detrimento do que se observa na Grécia Helladica e Cicladica. Com base nisto, presume-se, sem contradições quaisquer, que a influência da expansão Proto-Armeno-Anatolico-Uratiana certamente contribuiu para a composição da Cultura Minoica, estabelecida no Calcolítico Tardio por refugiados Transcaucasianos e Anatolicos Calcolíticos e completada por elementos mais tardios do Horizonte Kura Araxes, certamente pertencentes à um grupo Etno-Religioso desconexo aos Proto-Anatolicos, ainda que sobre seu dominio. 

Quanto aos Cicladicos, são os que apresentam maior evidência de modificação promovida pelos refugiados Calcolíticos Transcaucasianos, com 25% de sua genética diretamente correlacionavel à sua presença  e 12% de regiões da Anatolia Oriental, em direto contato com a Transcaucasia. Certamente representam a ejeção de populações dos territórios conquistados, que, como em efeito domino, terminavam por empurrar habitantes da Anatolia Central e Ocidental, já mesclados com a influência da transcaucasia, para a costa do Egeu, muito que possivelmente em decorrência do excedente populacional promovido por tais migrações.

Target: Greece_Koufonisi_Cycladic_EBA.SG
Distance: 1.4309% / 0.01430860
46.8Greece_Peloponnese_N
21.2Armenia_KuraAraxes_Berkaber
17.0Greece_NeaNikomedeia_EN.SG
11.8Eastern_Anatolian_Farmer
3.2Russia_Caucasus_KuraAraxes










Certamente a similaridade entre a Anatolia Ocidental e a Grécia Neolítica não nos permitiria distinguir o quanto de substiuição Anatolica Calcolítica fora propulsada para a região e qual seu impacto nas culturas locais, que culminariam no desenvolvimento calcolítico tardio dos primórdios da cultura Helladica, Cicladica e Minoica. Certamente chama a atenção que os elementos Kura Araxes predominem no continente e  em Cicladianos, e os elementos Anatolicos Orientais, peri-transcaucasianos, demonstrem sua maior expressividade justamente em Creta. Em consequência da Carencia de samples calcolíticos, e gradual ampliação da influência Kura Araxes na cultura Minoica, ao longo do tempo, resta-nos apenas imaginar que Creta fora afetada por migrações mais antigas, em um momento inicial, e  o restante da Grécia por migrações concomitantes ao inicio da idade do bronze(2900 BCE), com o estabelecimento da cultura minoica precurssora anterior aos movimentos Kura Araxes em direção à Anatolia Central, e com consequente influencias tardias, que promoveram o desenvolvimento do povo de Minos e penetraram, também, em toda a Grécia Heladica e Cicladica. 

Target: Turkey_CamlibelTarlasi_LateC
Distance: 1.6701% / 0.01670100
70.8Eastern_Anatolian_Farmer
14.2Northwest_Anatolian_Farmer
7.6Greece_Peloponnese_N
4.6Georgia_Kotias.SG
2.8Armenia_EBA_KuraAraxes_Berkaber

A Genética da Região Central da Anatolia, no período Final do Calcolítico, ja apresentava substanciais distinções ante aos seus antecessores Neolíticos, com uma maior similaridade aos Anatolicos Orientais, o que suporta a migração massiva dos povos Transcaucasianos em direção a Anatolia Oriental e sua Subsequente expulsão, como efeito domino ja referenciado. 

Gold ornaments[19]


 A introdução da Metalurgica proporcionou a produção das primeiras joias e ornamentos mais sofisticados, em toda a população da Grécia Neolítica e Calcolítica. Não apenas o Cobre, mas a metalurgica do Ouro também fora introduzida.

Gold ornaments[20]

 Figurine of the Karditsa Thinker, Thessaly, 4500-3300 BC

 

undefined

 Europa 4000-3500 BCE

File:Diffusion cuivre.png - Wikimedia Commons

Mapa da Difusão do Cobre, em 4300 BCE há a introdução do Cobre na região da Egeu

Haplogroup J-M172 - Wikipedia


O Haplogrupo J2, associado à expansão dos povos do Calcolítico Caucasiano, Anatolia Oriental e Montes Zagros






Nenhum comentário:

Postar um comentário

A Origem da Civilização Grega II: A Talassocracia Minóica

    A Idade do Bronze Grega marca o inicio da Civilização do Egeu, com a transformação dos assentamentos pouco povoados e periféricos, ante ...